News:

SMF for DIYStompboxes.com!

Main Menu

site updated

Started by Marcos - Munky, August 02, 2005, 11:21:12 PM

Previous topic - Next topic

Marcos - Munky

I uploaded a cool PDF version of the CDDB Fuzz (Motantes Fuzz), thanks to Nelson and TonyB. Take a look in this file. Also, I did a correction in the Tripple Fuzz layout, thanks to John Coen to tell me about the error in the layout.

petemoore

Wow, cool article. Great History.
 Ceasar really went to town with the shielding in that diagram !! It looks like a long afternoons work getting all that in.
 Interesting Octave Looks Wicked.
Convention creates following, following creates convention.

MartyMart

Thanks Marcos, that looks great !!

Cheers,
Marty.
"Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm"
My Website www.martinlister.com

nelson

My project site
Winner of Mar 2009 FX-X

corbs

wow, he doesn't mention hfe, or leakage once...

doug deeper


GFR

QuoteNotes: The Synth Article is dated September 1981.
None of the other companion articles, including this Fuzz article have any dates on the pages.
I think the FuzzFace & the UniVibe, & the Octavia were produced before this(?)
Jimi Hendrix was using these three in 1979(?) The Roland GR300 Guitar Synthesizer was already
Produced, & the GR700 was just around the corner.
The Octave Doubler & the Sustainer schematics are included below.
Translation by Marcos
MSWord document by TonyB
Conversion to PDF by Nelson
staytuned
Tone

The Fuzz, Doubler, Sustainer and Phaser were published on the very first editions of Nova Eletronica. I have the original magazines with the dates, that's earlier in the 70's. The initial idea was to publish every module of the synth as a lengthy article with layout, wiring, explanations, esoteric stuff etc. like it was done for these effects. But this idea was abandoned. A couple of years later, the effects were republished, and later yet (1981) the rest of the synth was published, but in a very summarized way - and yet it took three editions to do that. I'll look for the exact date of each article.

By the time the pedals were first published I think the GR300 didn't exist. IIRC the only polyphonic guitar synths available were maybe the 360 system and avatar and they were huge, complicated, expensive and didn't track very well. Note: the CCDB "synth" is not a "real" synth but it's more like a EH Microsynth on (lots of) steroids.

QuoteI think the FuzzFace & the UniVibe, & the Octavia were produced before this(?)
In the articles it is mentioned that the sustainer is a copy of an imported (for us brazilians) pedal - you can compare it to the MXR Dynacomp. The phaser is "similar" to the MXR Phase 90. The octave up is certainly newer than the octavia, but it's a different (and interesting) design (with the input lowpass filters for better tracking and an active splitter instead of a transformer).

Now, a little OT, something I found from CCDB about tubes (in portuguese sorry):

QuoteTransistorizados e valvulados, ambos adoro!

(Cláudio César Dias Baptista)



A arte se contrapõe à cultura, porque a primeira é revolucionária; a segunda, estagnada e conservadora. Ambas são faces da mesma moeda, do mesmo dinheiro (...) se preferir, e úteis à sociedade, à Mulher, ao Homem, ao Cosmo . (CCDB)

    Comecei a fazer amplificadores justamente pelos valvulados, dos quais produzi boa quantidade, antes de os transistorizados irem surgindo, sofrendo derrotas e conquistando vitórias, até que, resolvida a TIM (Transient Intermodulation Distortion), aumentada a potência, barateado o custo, mesmo com certas significativas desvantagens que perduraram, os transistorizados por si (e jamais por decisão minha) foram se tornando e terminaram por tornar-se os únicos que passei a manufaturar.
     Nunca me neguei a produzir amplificadores valvulados. Há uma confusão entre a intensa atividade que desenvolvi nos transistorizados com uma negativa dos valvulados e as mesas de som que sempre fiz.
Minha produção, quando a mantinha, naturalmente seguia o que os Clientes desejavam, e pedia os transistorizados e impedia os valvulados.
     O mercado foi quem me exigiu a fabricação dos transistorizados, relegando os valvulados a segundo plano. Minha família e eu sobrevivíamos exclusivamente dessa fabricação, artesanal; e precisei obedecer a imposição do mercado. Jamais perdi a consciência - sempre o declarei e ensinei em meus escritos - de que as voltas da espiral tecnológica envolvente repassam sobre o mesmo ponto, e que os nichos onde sobrevivem aparelhos feitos os valvulados ressurgem - o que hoje vem acontecendo.
     Um amplificador valvulado para guitarras não é aparelho de alta-fidelidade; sim, um modificador, como se fosse um pedal que de lambujem amplifica. O amplificador valvulado não-alta-fidelidade distorce “bonito” e impõe sua personalidade ao som. Há inúmeros amplificadores valvulados desse tipo, cada qual com personalidade diferente e nenhum capaz de produzir o som do outro. Um músico precisaria ter vários deles, pra utilizar vários sons. E, mais do que o amplificador valvulado, quem dá o “som de válvula” é o alto-falante e a caixa. Se você trocar a caixa de um Marshall para um Tremendão, o som acompanha a caixa!
     Um amplificador transistorizado não distorce “bonito”, porque, em vez dos harmônicos pares que os triodos do pré-amplificador valvulado produzem (e, não, os pentodos de saída), o transistorizado gera harmônicos ímpares, que desagradam o ouvido. E os transistorizados antigos criavam excessiva TIM (Transient Intermodulation Distortion), que, na prática, é como um pequeno estalido, uma espécie de palhetada, um pizicato que surge no início de cada nota, cada mudança de regime, cada transiente. Há anos que isso foi descoberto e resolvido. Ocorre devido ao tipo e à quantidade de realimentação negativa.
     O amplificador transistorizado é bom em alta-fidelidade. Tanto isso é verdade que, se você gravar o som de uma guitarra tocada num amplificador valvulado e reproduzir isso com o transistorizado, o som da guitarra e “da válvula” sai perfeito. Esse argumento é imbatível em prol do transistorizado como aparelho de alta-fidelidade.
     Claro que o nome “transistorizado” cobre gama extensa de circuitos, e os há mais e menos fiéis. Há inclusive amplificadores com MOS-FETs (certo tipo de transistor que se comporta bem parecido com a válvula), e outrossim amplificadores digitais. Há amplificadores de muitas classes diferentes, cada qual com suas distorções e qualidade. E há amplificadores que ultrapassam os limiares da percepção e não apresentam distorções que se possam detectar com o ouvido. Portanto, seriam perfeitos, se as caixas acústicas e seus bendiçoados transdutores o fossem... Meu primeiríssimo artigo na revista Nova Eletrônica, em 1977, aborda esse tema.
     Como os transistorizados têm as vantagens de menor peso (porque, entre outras coisas, não precisam de transformadores de saída e de choque), durabilidade ilimitada (as válvulas envelhecem), resistência mecânica superior (solid state), mínimo peso, melhor eficiência, menos aquecimento, menor risco de choque nas pessoas, e mil outras que quase todo o mundo sabe, e as quais sei muito bem que não se ligam diretamente ao som, o seu custo por watt sai bem menor e permite que se usem potências maiores. Isso os torna ótimos para sonorização (P.A.). E permite folgas (headroom) muito maiores que nos valvulados, com a conseqüente melhora da fidelidade, pelo mesmo custo. Esse e outros foram os motivos de o mercado me exigir a manufatura dos transistorizados em detrimento dos valvulados - que ambos adoro, cada qual em seu uso.
     E os amplificadores CCDB transistorizados para instrumentos musicais e vozes criaram um nicho todo especial: eles tanto podem trabalhar como aparelhos de alta-fidelidade (e o são) quanto como aparelhos para até mesmo guitarras e “som de válvula”, porque seus pré-amplificadores possuem circuitos que sintetizam o “som de válvula”. Entre esses circuitos estão o “Efeito Mel” de minha invenção e sem similar, o compressor-limitador-sustainer, o equalizador paramétrico verdadeiro (com controle de Q apto a agir num só semiton), o equalizador gráfico, o overdriver e outros. Um desses amplificadores CCDB pode ser o de um guitarrista, e o tem sido em vários conjuntos musicais - tenho imagens, gravadas da televisão, de um de tais aparelhos trabalhando na guitarra em espetáculo do Ultraje a Rigor. Mas o mesmo amplificador pode amplificar sozinho, com caixas bastantes e cornetas, um conjunto musical inteiro para a platéia de um teatro! Quem tem um desses aparelhos não precisa escolher um som apenas, nem ter vários amplificadores valvulados para cada qual lhe dar o som que pode: basta o CCDB, pra todos os fins.
     Isso não liquida o valvulado. Na especialidade de cada modelo e fabricante de valvulado, o som específico só esse aparelho dá, sem esquecer sua caixa e alto-falantes, com os quais o amplificador e a própria guitarra interagem. Os amplificadores CCDB para instrumentos musicais e vozes transistorizados são mais a semente de um sistema: eles começam amplificando o conjunto inteiro, e depois vão se tornando partes cada vez mais específicas do conjunto, quando o sistema cresce.
     Artigos inteligentes sobre válvulas e transistores, e a respeito de analógicos e digitais, não se deveriam chamar como as pessoas querem: “válvulas versus transistores” nem “analógicos versus digitais”; sim, simplesmente “e”! Eu denominaria de “e” a qualquer desses dois artigos, porque todos os dispositivos e sistemas que abrangem são úteis, podem e devem coexistir.

    Sempre disse que produzia aparelhos justamente porque acreditava (e ainda acredito) que estes instrumentos são tão importantes quanto a música, porque a condicionam e vice-versa. A tecnologia é tão importante quanto a arte: eu me sentia músico ao produzir guitarras e aparelhos que condicionavam a música - mas não me frustrava em ser artesão e técnico. Se as pessoas não crêem nessa equivalência de valores; eis um dos motivos que me levaram a mudar de carreira e tornar-me escritor. A arte de escrever não é limitada pela tecnologia e supera o tipo de música que o é - caso existam os que o não sejam.
     Se Afonso Villano Netto que manufatura artesanalmente magníficos amplificadores valvulados de qualidade aceitasse - eu assinaria esses amplificadores como colaborador e como crente na sua boa qualidade deles, de modo que Arnaldo, o meu irmão do meio, se satisfizesse e os Mutantes voltassem.
     Não vivo beijando homens... mas beijei Afonso, ou Afonsinho como o chamamos desde os tempos dos conjuntos que resultaram em Mutantes. Participei um pouco da elaboração dos amplificadores valvulados de Afonso, dando algumas informações a este quando me procurou, há muito, pedindo que eu lhe montasse um exemplar. Naquele tempo eu teria podido; mas, como não conhecia quem fizesse os transformadores com a qualidade indispensável, comuniquei o que sabia ao Afonso, de modo a o orientar.
     Assim, acabamos de ver a prova de eu não sou contra amplificadores valvulados e também a história de como participei (inda que modestamente, porque o trabalho todo foi do Afonso) na criação de uma linha de tais aparelhos. Sem contar as dezenas que projetei e fabriquei, no tempo dos Mutantes. Ninguém mais que eu é “do tempo da válvula”.
Dificilmente uma conquista humana desaparece inteira: ela é substituída por coisas mais simples na espiral tecnológica, mas penduram-lhe nichos, que a perenizam. As coisas se tornam complexas; vem uma limpeza, um resumo; aparece espaço para nova complexidade; e assim vai a espiral, repassando, mais alto, sobre o mesmo ponto.
     Hoje escrevo, não faço mais amplificadores; minhas mãos sofrem de Contratura de Du Puytren, que não admite mais realizar montagem alguma. Meus olhos tiveram pequenas hemorragias, causadas talvez por pré-diabetes e esforço físico; e o sangue me deixou manchas no humor vítreo de ambos os olhos. Essas manchas me embaçam a visão, a qual já não se prestava mais para montagens mesmo antes disso, por causa da presbiopia, que me obrigava a usar óculos para perto e, por cima destes, óculos especiais com lupas, para enxergar os circuitos eletrônicos.
     Tais óculos produzem um foco assaz curto, cuja profundidade seria para joalheiros; não, para um montador de aparelhos grandes feito os amplificadores valvulados e as mesas de som que sempre fiz.
     Meu filho Rafael, todavia, é jovem, perfeito, mais inteligente e hábil do que eu, e talvez venha a me substituir, com muita vantagem para todos, no ramo artesanal ou mesmo industrial dos produtos de áudio.
     Quero deixar patente que abandonei a carreira de áudio no apogeu quando não sofria doença alguma. A abandonei para me dedicar mais de dez anos da minha vida a criar Géa algo muito mais importante para o Brasil; se não, para o planeta Terra! Que todos os conjuntos de rock deste mundo reunidos â€" desde que surdiram, até hoje e por surgirem. Saibam do que se trata, visitando e estudando com atenção o sítio www.ccdb.gea.nom.br Sejam genuínos e conheçam a verdade inteira!
(Cláudio César Dias Baptista)

PS. Afonso (cited above) is "The Jet Blacks" guitar player - a brazilian group of the 60's inspired by the Shadows and the Ventures.

Marcos - Munky

I saw this article about tubes before. I uploaded a new and more updated PDF file in my site, if you downloaded the file before, download this new one. And I have the original layout of the Octave posted in my site, it will be cool if anybody try it. I like to try it, but I'm not having time because of the college.

GFR

Dates of publication:

Sustainer - Nova Eletronica #1 (03/1977)
note: in the article there's a calculation of the costs of building the pedal, that hints the article was writen in 08/1976 - remember that inflation in Brazil was very high so the need to specify when the prices were estimated.

Phaser - NE #3, (05/77), republished in 02/1981 (with errors)
Fuzz - NE #4, #5 (06/77, 07/77)
Doubler - NE#8 (10/77)

Synth - NE #55,#56,#57 (09/81, 10/81, 11/81).

rodriki1

Thanks you all for the posts.

I live in brasil, and i am inspired by CCDB articles for a long time.

But he left only simple circuits (except by the sinthesyzer that is very complex) and never told the secret of tube simulation idea.

I am now very sad that so smart guy have such a health problem.
I am really sad.


thanks again